Ministério das Pescas Responde ao Maka Angola

O Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministértio das Pescas e do Mar vem, por esta via, desmentir categoricamente a afirmação feita por esse site, no artigo intitulado “General Andrade Esbulha Propriedades e Mente: Tribunal Condena”, e em que atribui à Sua Excelência a Ministra, Dra Vitória de Barros Neto, a suposta cedência do terreno “onde foi construído o complexo ISHA”.

Este gabinete informa ao Maka Angola e aos leitores desse site que a Dra Vitória de Barros Neto não era Ministra aquando dos acontecimentos que deram origem à construção do complexo habitacional acima referido.

É de estranhar, por isso, que o Maka Angola, que é paladino do jornalismo investigativo, não tenha primado pelo cruzamento de informação, como ensina a deontologia jornalística.

Tendo em linha de conta que o articulista procurou manchar a imagem da Senhora Ministra, enquanto governante, o Ministério das Pescas e do Mar exige um pedido de desculpas públicas no mesmo canal em que a matéria foi veiculada, não excluindo a possibilidade da titular recorrer a outras instâncias para a defesa do seu bom nome.

Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério das Pescas e do Mar, em Luanda, aos 30 de Novembro de 2017.

 

Nota de Redacção:

O Maka Angola publicou, na íntegra, o direito de resposta da ministra das Pescas Vitória de Barros Neto, sobre o artigo intitulado “General Andrade Esbulha Propriedade e Mente: Tribunal Condena”.

Estranhamente, o comunicado, que recebemos no fim de semana, refere que a dra. Vitória de Barros Neto não era ministra das Pescas à data da venda do terreno, em 2013. Todavia, a biografia da ministra disponível no website do Ministério das Pescas e do Mar afirma que ela ocupa o cargo desde 2012, tendo sido secretária de Estado das Pescas entre 2010 e 2012, e vice-ministra das Pescas entre 2004 e 2010.

“Documentos consultados pelo Maka Angola indicam que Miguel Andrade entrou no negócio sem investir qualquer dinheiro, apenas o terreno onde foi edificada a propriedade Isha. ‘O terreno pertencia ao Ministério das Pescas. O general fez o lobby junto da ministra das Pescas, que lhe concedeu o terreno’, conta uma fonte.”, escrevemos a 22 de Setembro passado, no primeiro texto sobre o assunto.

A fonte está disposta a testemunhar em tribunal, portanto, boa sorte, sra. ministra. Justiça seja feita!

 

 

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