Nova Resposta da AEnergia

A Aenergy repudia a campanha difamatória orquestrada de que está a ser alvo, visando pura e simplesmente a destruição da sua imagem, reputação e actividade. Os três artigos recentemente publicados pelo site Maka Angola e a sucessão de publicações sobre a Aenergy devem ser lidos à luz deste contexto. Acresce que o artigo publicado hoje não teve qualquer contraditório, tal como obrigam as regras básicas do bom jornalismo. É público que o Ministro da Energia e Águas decidiu recentemente rescindir, de forma ilegal e unilateralmente, todos os Contratos que a Aenergy tinha com as empresas superintendidas pelo Ministério da Energia e Águas, provocando graves prejuízos e a extinção de centenas de postos de trabalho da empresa em Angola. Esta decisão profundamente ilegal e injustificável do Ministro da Energia e Águas e a campanha difamatória que se seguiu, protagonizada por pessoas mais ou menos anónimas, motivou já uma exposição ao Procurador […]

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As Turbinas Que Viveram Duas Vezes

Em Angola, há formatos de negócio tão extraordinários que deixam perplexos os maiores ladrões do mundo. Hoje descrevemos o modo como a empresa AEnergia, propriedade do cidadão português Ricardo Filomeno Duarte Leitão Machado, tentou vender ao governo angolano quatro turbinas pertencentes a este mesmo governo angolano. O valor total das turbinas, para o sector de energia, é de 120 milhões de dólares. Ou seja, com mera conversa fiada, a AEnergia receberia ilegalmente 120 milhões de dólares. Como pode a AEnergia ter sequer imaginado esta possibilidade? É simples: bastou-lhes pensar na forma como, em 2015, engendraram maneira de receber do governo de José Eduardo dos Santos um pagamento de 75 milhões de dólares por serviços inexistentes.  Em breve chegaremos aos pares angolanos de Ricardo Machado. Há quem entenda que o tempo de farra, de roubo ilimitado, deve continuar. Para esses, qualquer freio à pilhagem do que é de todos os angolanos […]

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Prepotência de Juiz da Lunda-Norte: O Caso Miguel Sombo

Na Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial da Lunda Norte há um juiz de Direito chamado Paulo Luís Despique. Esse juiz tem tido um comportamento pouco consentâneo com a Constituição e as normas legais que regem Angola, num caso que temos acompanhado, e que terá envolvido extorsão de dinheiro por parte do investigador do SIC Fausto Luhame e omissões graves na investigação por parte do procurador do Ministério Público, António Cândido. António Cândido é o mesmo procurador que recentemente libertou o violador de uma menina de 10 anos, porque, segundo a sua própria justificação à mãe da criança, o órgão genital da vítima não foi danificado. Miguel Sombo foi condenado pelo juiz Paulo Despique, no Tribunal da Lunda Norte, a mais de quatro anos de prisão efectiva por roubo qualificado de uma motorizada. O que começou por ser uma altercação depois de Sombo ter viajado como passageiro num mototáxi, […]

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Da Biocom Só Más Notícias

A Biocom é uma empresa que foi em criada em Angola, na província de Malanje, para desenvolver um projecto de produção de açúcar, etanol e energia eléctrica a partir da combustão de resíduos. No papel era uma ideia fantástica, e representava o espelho do que podia ser a aposta industrial angolana para um crescimento sustentável e diversificado da economia. No entanto, como tudo no país, este projecto tinha uma face escondida, que destapámos logo em Julho de 2010. A Sonangol, a multinacional brasileira Odebrecht e a empresa privada Cochan formaram o consórcio que iria dominar a empresa. O projecto foi aprovado pelo Conselho de Ministros, sob orientação presidencial. Inicialmente, o investimento previsto rondava os 752 milhões de dólares, dos quais em Dezembro de 2013 estavam realizados 586 milhões de dólares. Contudo, e como também é habitual, em 2014 já se orçava o investimento necessário em mil milhões de dólares. Ou […]

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Investimento de 65 Milhões de Dólares para Ninhos de Pássaros

Parece brincadeira, mas não é. Em 2006, o governo de José Eduardo dos Santos investiu no Sumbe, província do Kwanza-Sul, mais de 65 milhões de dólares num sistema de irrigação. Concluído em 2010, o sistema nunca funcionou, por falta de energia eléctrica. Em 2015, foi concluída a segunda fase do projecto, para solucionar a falta de energia, e aí surgiram outros problemas. Algumas fontes garantem que os custos directos e indirectos do projecto já ultrapassam os 80 milhões de dólares. Eis o caso. Em Agosto de 2006, na margem do Rio Keve, na Kipela, município do Sumbe, teve início a construção do “Sistema de Irrigação da Agricultura Modernizada”, a cargo do consórcio sul-coreano Samsung e Hanil Engenharia e Construções Lda. O projecto foi concluído em Dezembro de 2009. Com uma capacidade para captação e bombeamento de 2400 litros por segundo, a Estação da Kipela abrange uma área total de 3187 […]

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A AEnergia e os Comboios da Pilhagem

Concluímos, nesta edição, a nossa investigação sobre os três contratos assinados, em 2015, entre o Ministério dos Transportes e a empresa AEnergia, no valor de cerca de mil milhões de dólares. Na edição passada reportámos que a AEnergia recebeu um pagamento adiantado de 75 milhões de dólares, relativo a um contrato de 500 milhões de dólares que acabou por não ser executado, por falta de financiamento. Logo, a AEnergia deve devolver os 75 milhões de dólares, uma vez que não prestou quaisquer serviços que justifiquem tão elevado montante. Ademais, o contrato nunca mereceu o visto do Tribunal de Contas e não foi o Ministério dos Transportes que mandou pagar tal verba. Usando do direito de resposta, a AEnergia, mais conhecida pelo nome da sua offshore AEnergy S.A., enviou-nos um texto, que publicámos. A nossa decisão, no que diz respeito a este assunto, foi encaminhar o caso à Procuradoria-Geral da República, […]

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Aenergia Responde ao Maka Angola

A Aenergy, S.A. ao abrigo do estatuído no art.º 73.º da Lei de Imprensa (Lei n.º 1/17, de 23 de Janeiro), vem por este meio exercer o seu legítimo direito de resposta [ao artigo aqui publicado], e consequentemente solicitar a publicação desta.Na edição de 22 de Novembro do site www.makaangola.com A Aenergy repudia firmemente uma notícia publicada que pretende associar de forma vil e infundada a empresa a um alegado “saque” de 75 milhões de USD, no âmbito de contratos para a aquisição e manutenção de material ferroviário em Angola. A notícia ignora o histórico de aposta da Aenergy no seu país, numa fase de forte contracção económica e de resposta dada às prioridades do sector ferroviário, com a captação de financiamento e o fornecimento das tecnologias adequadas, alcançando resultados que estamos disponíveis a demonstrar. Importa referir que a Aenergy desenvolveu entre 2013 e 2015 estudos e projectos com as […]

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AEnergia e o Saque de 75 Milhões de Dólares

De uma assentada, a empresa  AEnergia S.A., com menos de dois anos de existência e sem qualquer historial, assinou com o Estado angolano três contratos no valor aproximado de mil milhões de dólares, para venda e manutenção de locomotivas para o Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola. No essencial, detalhamos aqui sobretudo o esquema aplicado ao terceiro contrato, no valor de 500 milhões de dólares, que, não tendo sido executado por falta de financiamento, resultou no saque de 75 milhões de dólares dos cofres do Estado, a título de adiantamento. Na edição seguinte, revelaremos ainda o conteúdo dos dois outros contratos, os quais totalizam um valor arredondado de 500 milhões de dólares. Todos estes contratos foram assinados a 29 de Maio de 2015, entre o Ministério dos Transportes, representado pelo então secretário de Estado Mário Domingues, e a AEnergia S.A., representada pelo seu proprietário legal, o cidadão português […]

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Comissão Nacional Eleitoral à Deriva a Um Ano das Autárquicas

O juiz conselheiro Joel Leonardo, quando chegou à presidência do Tribunal Supremo, encontrou uma instituição padecendo de vários e graves problemas de irregularidades e ilegalidades endémicas e sistémicas, em boa parte devidos ao comportamento dos seus antecessores, mas sobretudo agravados por Rui Ferreira, seu imediato antecessor. Hoje, trataremos apenas de um desses problemas, escolhido em virtude da natureza e pertinência que assume no quadro actual do desenvolvimento do processo de estruturação do sistema organizacional e funcional dos tribunais da jurisdição comum: o concurso de provimento do cargo de presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE). No concurso para a presidência da CNE, está em causa – e não é pouco – o processo de preparação, organização e realização das eleições autárquicas previstas para o próximo ano. Cabe à CNE, enquanto entidade administrativa independente, coordenar, conduzir e executar os diferentes processos eleitorais em todo o espaço nacional. Como se sabe, o actual […]

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Caso Tomás: Combater a Corrupção com Injustiça é Corrupção

O primeiro artigo publicado no Maka Angola a 13 de Agosto de 2009, há mais de dez anos, foi contra a corrupção. Mais concretamente, tratava-se de uma denúncia dos negócios paralelos do então procurador-geral da República, general João Maria de Sousa. Desde sempre, o nosso primeiro objectivo tem sido combater a corrupção, que constitui o grande impedimento, o maior obstáculo, à democracia e ao progresso de Angola. Por essa mesma razão, temos aplaudido e apoiado as iniciativas de João Lourenço, actual presidente da República, contra a corrupção. Todavia, há dois aspectos que são fundamentais para um bem-sucedido combate à corrupção. O primeiro é a existência de legislação e estruturas adequadas. Temos propugnado pela criação de leis modernas e avançadas, que permitam, por exemplo, premiar a colaboração, e que, claro, possibilitem o confisco objectivo e não criminalmente dependente, instrumento fundamental para prevenir e combater a corrupção. Acreditamos igualmente que é necessária […]

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