Presos Políticos do Caso 15+2 Denunciam Abusos da Justiça

Os activistas angolanos, condenados até oito anos e meio de prisão, querem ir ao Tribunal Supremo, em Luanda, a 5 de Julho, perguntar pelo 'habeas corpus', pedindo a libertação, por decidir há mais de dois meses. A posição, na véspera da data em que se cumpre um ano sobre as primeiras detenções deste caso, surge expressa numa carta divulgada hoje, assinada por 12 activistas – do grupo de 17 condenados em Março por rebelião e associação de malfeitores -, que cumprem pena no Hospital-Prisão de São Paulo (HPSP), em Luanda. A carta é dirigida ao director dos Serviços Penitenciários, comissário António Fortunato, solicitando que seja "acautelado" o transporte dos reclusos ao Tribunal Supremo, no dia 5 de Julho, pelas 09:00, "caso não haja pronunciamento favorável" ao pedido de 'habeas corpus' interposto pelos advogados, até à tarde do dia anterior. "Servimo-nos desta para comunicar ao senhor director nacional a nossa pretensão […]

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Os Guardas Prisionais do Ministro Ângelo

O ministro do Interior, Ângelo Tavares de Veiga Barros, tem mantido ao seu serviço privado um total de 15 guardas prisionais, distribuídos entre três das suas residências particulares. Segundo investigação do Maka Angola, os guardas pertencem ao Estabelecimento Prisional de Viana, em Luanda. Esta instituição tem cerca de 105 efectivos, dos quais menos de 80 servem diariamente, de forma rotativa. A Cadeia de Viana tem mais de 3,500 reclusos, mas capacidade para albergar apenas 1,700. Com relativa facilidade, a 25 de Junho passado, 15 reclusos fugiram da cadeia. Até ao momento, desconhecem-se as medidas tomadas pelo Ministério do Interior para apurar responsabilidades, ao nível da direcção dos serviços prisionais, pela fragilidade do sistema de segurança da Cadeia de Viana. Na realidade, como poderia o ministro tomar medidas sérias quando ele próprio contribui para o enfraquecimento do sistema de segurança da unidade prisional? Como membro do executivo do presidente José Eduardo […]

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