Direito de Resposta de Amélia Marta Cacuhu

O Maka Angola publica aqui o direito de resposta enviado por Amélia Marta Cacuhu, administradora do Município do Cuangar, apesar de, antes de terem sido publicados os artigos sobre a sua administração (ver aqui e aqui), lhe terem sido dadas amplas oportunidades para que exercesse o contraditório.

“A administração Municipal do Cuangar considera falsa e coberta de inverdades, a notícia publicada no passado dia 04 e 05 pelo Portal Maka Angola, em que se alega sem sustentabilidade, “ilegalidades” na gestão do erário público.

Por não se dado o direito ao contraditório (dentro da ética e deontologia da prática Jornalística), a administração Municipal do Cuangar, província do Kuando-kubango, esclarecer o seguinte:

1.A administração municipal do Cuangar, no âmbito do programa de combate a pobreza, está empenhada a resolver os infortúnios provocados pelos jacarés nas plantações da população, bem como noutras situações de sinistro que colocam em desvantagem o bem-estar das comunidades. Para que se confronte tal realidade, provas materiais mostram a exequibilidade desses esforços, pelo que se ressalta as inverdades tornadas públicas, que estaria eventualmente ligada ao facto de a administração ter em grande avanço a execução do projeto de construção de balneários e lavandaria a nível da comunidade.(conforme as imagens em anexo)

Na base do ligeiro atraso na conclusão das obras,estão, o cumprimento das medidas exaradas pelas autoridades sanitárias, reduzindo a força de trabalho nas instituições publico-privada e os motivos abaixo detalhamente descritos, que não é um caso isolado noutras partes do país.

A tempo certo e com sucesso as empresas contratadas realizaram, o programa de vacinação de gado, o curso de corte e custura, como parte do incentivo ao empreendorismo e de igual modo, está efectuada à 85% o processo de vedação das áreas balneárias na margem do rio Cubango, conforme provam as imagens em anexo.

O assessor para área económica da Administração do Cuangar Rafael Chinoia fez saber que devido a subida  do caudal do Rio…. no início de março, projetou-se o inicio da empreitada para os próximos dias, e a obra segue o seu normal curso.

Segundo as fontes(no Portal Maka Angola) as obras foram adiadas para abril e junho de 2021(o que não corresponde a verdade), essas imagens provam que além da tentiva de beliscarem o bom nome desta instituição, as mesmas fontes que dizem “não ter visto a realização das actividades programadas, não se deram o trabalho de visitar o municipio desde março último, período este que, as instituições públicas e privadas foram obrigadas de acordo os decretos presidenciais, a reduzirem a força de trabalho, o que afectou igualmente, todo um plano de actividades ora programadas, obrigando a administração municipal do Cuangar a cumprir escrupulosamente com as medidas de segurança durante aquele período.

A administração do Município do Cuangar admite que não foi suprendida ao todo com a noticia publicada, despertando-se a princípio uma certa curiosidade para ver até onde iriam os ataques carregados de inverdades de pessoas devidamente identificadas.

 Conta-se também que desde a nomeação da actual administradora Municipal, regista-se com alguma frequência alguns ataques que agridem o bom nome dessa instituição e particularmente, da sua excelência Administradora Municipal do Cuangar e ainda assim, na altura dos ataques iniciais a administradora recebeu votos de confiança de Sua excelência Governador provincial Júlio Bessa.

A administração Municipal do Cuangar louva o trabalho feito pelo jornalista e activista politico Rafael Marques, pois acredita ser imperioso devolver às instituições pública a confiança desenvolvida por um trabalho transparente e responsável, de igual modo sugere de bom grado as fontes desinformantes do Portal Maka Angola que, solicitem a inspecção de modo a visitarem o municipio a fim de constatarem as alegadas “ilegalidades”.

Ávida de repor a legalidade, a administração do Cuangar reitera ser infundado e incoerente as afirmaçoes de que a administradora Municipal Amélia, tenha parentescos ou familiaridade com os todos os empresários das nove empresas citadas como prestadoras de serviços, considerando ser apenas intenções de mancharem o bom nome desta instituição, da sua administradora e dos empresários.

Lembrar ainda que as fontes citadas pela Notícia do Portal Maka Angola acusam a empresa M.D.Manuel de receberem 5 milhões de kuanzas para sementes e fertilizantes, e ainda denuciam insustentavelmente que o mesmo apenas entregou 60 sacos de adubo, o que concorda-se não justificar a quantia cabimentada. Mas uma vez a Improcedência das fontes do Jornalista Rafael Marques a demonstrarem faltade bases para fundamentar qualquer que seja as acusações, pois calcular a cabimentação apenas em adubo não faz nenhum sentido,  porque a empresa entregou igualmente, sementes de horticulas, cereais, insecticidas e por norma não compete a Administração avaliar as dispesas dos empresários para aquisição, transporte, impostos e seus reais lucros.

Outro facto assinalável é que no momento da prestação de serviço ao município, a empresa Pecuf tinha como gerente o Senhor Feliciano, e Pedro Cufa e Lucélia sempre foram socios da mesma, sendo que em março de 2020 (tempo da prestação dos serviços ao municipio do Cuangar, prestação essa com contrato assinado, ao contrário do que alegaram as fontes), o Senhor Pedro Cufa era funcionário da administração municipal do Cuito Cuanavale há nove (9)anos, e foi requerido ao Cuangar apenas neste último trimestre do ano.

Quanto a empresa Li amões( tem pendente algumas entregas junto à administração) Dobema, albertina, Melvy e adecofil, temos os comprovativos da execução destes trabalhos. E os funcionários desta administração têm noção dos esforços para resolução dos impasses que provocados naquela altura.

Em jeito de conclusão a Administração municipal do Cuangar chama atenção aos seguintes factos:

Por que razão, o gabinete provincial de comunicação não publica as acções da administradora do Cuangar, acções que lhe são enviadas e frequentemente ignoradas?

Sabe-se que aquando da nomeação da Dra. Amélia como administradora do Cuangar, verificou-se irregularidades excessivas na contratação das empresas para o PIIM, por está razão o concurso foi questionado e censurado, e questiona-se quem estava por trás dessas irregularidades e quem patrocina esses ataques?

Desde a nomeação da administradora quantos foram preteridos dos seus cargos por não apresentarem resultados exigidos? E quem são hoje as fontes?

Os mais atento percebem que além de haver motivações unicamente pessoais de vingança, querem manchar o bom nome e embaralhar o trabalho que está a ser feito.

Juntos fizemos o Cuangar

Amélia Marta Cacuhu, pela Administração Municipal do Cuangar.”

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