Os Saques do MPLA com Uma Multinacional no Porto do Namibe

O Porto do Namibe tem um contrato com a empresa Sociedade Gestora de Terminais (Sogester), desde 2014, para a exploração do seu terminal multiusos, em que lhe cabe apenas 10% das receitas arrecadadas. Com efeito, a direcção do Porto manifesta dificuldades em pagar sequer os salários dos seus funcionários. A comissão sindical do Porto do Namibe exige que o contrato de concessão com a Sogester seja revisto com urgência. Mas porque é que a Sogester fica com 90 por cento das receitas do Porto do Namibe, ao ponto de a administração desta empresa pública reconhecer que não tem autoridade para pôr termo à sangria? A Sogester foi criada em 2005 pela multinacional dinamarquesa AP Moller – Maersk – Terminais BV, com 51 por cento, e a Gestão de Fundos, com os restantes 49 por cento. A Sogester é considerada uma das empresas mais lucrativas do MPLA, o partido no poder […]

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